segunda-feira, 17 de maio de 2010

Toda vez que a saudade apertava, ela sonhava com ele, foram muitas noites seguidas ou não, meses; os sonhos era a forma de matar a saudade, pelo menos era assim que ela interpretava. Mas na noite passada, ela rezou baixinho, pedido a Deus para não permitir que ele surgisse nos sonhos dela, não mais. Isso seria o melhor para ela, para ele, para a distância que machucava, para o que nunca mais voltaria a ser a mesma coisa. E pediu também com todo carinho e delicadeza, para que Deus cuidasse dele, que colocasse vários anjinhos para espioná-lo, para evitar que ele entrasse em confusões; ele sempre foi um garoto tão confuso e atrapalhado.

E na noite passada, ela não sonhou com ele. Ele sonhará com ela.

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