quarta-feira, 12 de maio de 2010

(...)ele espera de mim o que todo mundo faz e fica irritado quando isso não acontece. Bom... Querido, eu não sou sua ex-namorada ou uma coisa que você já tenha vivido várias vezes, então não aja como se me conhecesse, na verdade nem me cobre nada, ou peça, não funciono assim. Sim, eu prefiro ter intimidade com estranhos. Sim, eu acho eles mais agradáveis, menos compromissados e eu não me importo. Não quero agradá-los. Eu prefiro deixar tudo implícito, é mais confortável, menos invasivo e vergonhoso, e menos comprometedor. Acredito em intimidades em horas certas, é algo que cresce proporcionalmente ao convívio. Nunca fui de muitos amores, mas isso não quer dizer que eu seja menos por isso. Continuo gostando, sentindo falta, mas são coisas minhas, você saberá no tempo certo. Isso! Tempo... Como eu gosto dele, cada coisa à seu tempo, deveria aplicar em todos os momentos da minha vida, não só quando eu estou com alguém, também quando estiver sem ninguém. O tempo é um bom remédio, sempre.
Subestimei demais o que eu tinha, desafios emocionais sempre me provocam e me chamam até o fim, inclusive até o meu fim, se eu não acordar antes do tempo me pego acabada, chorando por alguém que nem sempre vale a pena e ainda mais, esperando ele voltar... Veja só, esperar alguém voltar é algo bem triste. Existem pessoas que nunca voltam.
Bobeira era achar que era só uma coisa passageira e que no final, ainda seriamos eu e ele, juntos e felizes, com problemas resolvidos e uma rotina não muito cansativa. Ainda acredito em poder ficar com alguém durante o resto da minha vida, ao contrário de antes, hoje acredito em amor eterno- claro, que com alguns ajustes- com pessoas que valem realmente o esforço, pessoas que não dão muito trabalho e que não me questionem demais ou não, ainda não sei.
Não tive tempo pra pensar ainda no que eu espero do meu próximo amor, nem se eu quero que ele exista por enquanto... Quem sabe em um novo recomeço.

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